quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Postagem Seis


Os filhos saem de casa definitivamente, os netos, pra variar, nunca passam pra fazer aquela visitinha e os avós, carentes, resolvem comprar, como que num ato insano, três cães de uma só vez! Há também aqueles casos das mulheres que nunca se casaram, nunca foram afortunadas sentimentalmente e, num passe de mágica, numa crise de choros e "chocolates camaradas", resolvem não sabiamente comprar e comprar, só que além de guloseimas e sapatos, mais dois cãezinhos!

Como é patente a existência dos perfis acima, devemos entender que os cães tem seu tempo para exercerem o papel de muletas psicológicas, no nosso dia-a-dia, entretanto, não devemos entregar aos peludos a responsabilidade literal de suportar-nos indevidamente. Existe o momento em que o animal pode e deve nos auxiliar com nossos traumas, com as nossas faltas, solidão, e por aí vai, mas a parte exacerbada disso tem que nos preocupar, e muito.

Os animais não devem substituir um acompanhamento psicológico focado, preparado e adequado.

Caríssimos, o ser "cachorro" é basicamente uma criançona de orelhas grandes e não a salvação de um universo individualista e carente. Cães podem nos auxiliar de diversas formas e isso é magnífico! Mas eles não merecem o excesso das cargas sentimentais mal resolvidas, depositadas em seus doces focinhos inocentes.

O equilíbrio tem de ser a âncora da nossa casa, o porto seguro, a base do todo, com bichos ou sem bichos. Vale refletirmos sobre o tema.

Entrem no site e conheçam um pouco mais do "seu amigo Lucas".
Obrigado!

Adestrador? Adestramento em Brasília?


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